Damo, Divulgador e Médium Espírita.

Bortolo Damo, nasceu em Vila Nova de Motta de Livenza, no estado de Treviso na Itália, no dia 22 de janeiro de 1926, é italiano, porém, naturalizado brasileiro desde 1974 com onome de Bartolo Damo, filho de Valentino Damo e Stella Lunardeli, em algumas oportunidades falava de sua vida aos companheiros de trabalho do Centro Espírita Luz da Verdade, desta cidade de Palmelo, e lembrava de sua mãe, quando dizia que ainda no ventre era uma criança muito inquieta, que chutava muito sua mãe, tendo tido, então, uma gestação difícil.
Damo é o primeiro filho de uma família de oito irmãos. Nos contou que o local que viveu era próximo à Iugoslávia, que ia de bicicleta, atravessava a fronteira, para ver as jovens iugoslavas.
Se o Damo nasceu em 1926, era um jovem adolescente quando iniciou a segunda guerra mundial, viveu uma adolescência cheia de tribulações devido a guerra mundial que acontecia e também à sua mediunidade que estava à flor da pele.
Conheceu o espírito Frederico Shimidth, que depois viria saber tratar-se de seu mentor espiritual, em um momento de extrema necessidade, durante a guerra, a Itália sendo atacada, ele era um jovem adolescente que estava levando munição para os combatentes da linha de frente, ele viu o espírito Frederico que lhe disse para saltar em um buraco, como não atendeu a ordem do espírito de imediato, titubeou em sua decisão de pular no buraco, pulou segundos atrasado, não morreu, mas mostrou-nos os estilhaços da bomba alojados na sua perna direita.
Veio para o Brasil em 1949, com 23 anos de idade, com passaporte de caráter definitivo, veio para não mais voltar à Itália.
Médium, desde criança, Bortolo Damo, via e ouvia os espíritos, o que foi motivo de muito problema em família. Contou-nos que caminhando ao lado de seu pai começou a conversar com um garoto que estava ao seu lado.
Seu pai então lhe perguntou:
_ Está falando sozinho?
_ Não, estou conversando com o meu amigo. – respondeu o Damo.
O Damo, disse ao seu pai que seu amigo estava se despedindo, abraçou o seu amigo, que na verdade era um espírito, por isso é que seu pai não o tinha visto.
Mas naquele instante aconteceu um fenômeno interessante, quando o Damo abraçou seu amigo, batendo as mãos, amigavelmente, em suas costas, seu pai ouviu o som das mãos do Damo batendo nas costas de alguém, então, seu Valentino preocupado foi logo ver o padre e conversar para saber o que estaria ocorrendo.
Chegando à igreja, seu pai foi conversar com o padre em outra sala, onde o Damo ficou esperando, mas como era muito curioso, ficou olhando pelo buraco da fechadura, escutando o que estavam falando.
Seu Valentino disse para o padre o que tinha acontecido, então, o padre disse que algumas pessoas tinham visões, e o que o seu filho tinha visto era… “alma do outro mundo”, quando o padre disse isso, eles ouviram um barulho na sala ao lado, e correram para ver o que era, verificaram que era o Damo que ao ouvir que ele via “almas do outro mundo” tinha desmaiado.
Chegando ao Brasil, ele foi morar com um tio, em São Paulo, onde ficou por mais de sete anos.
A mediunidade, em total desequilíbrio, levou-o a ser tratado por uma junta de psiquiatras, no Hospital da Beneficência Portuguesa, que não encontrando solução para caso do Damo, e por um caso diferenciado, um enfermeiro disse a ele que os médicos pretendiam abrir a sua cabeça para ver o que tinha dentro. O próprio enfermeiro o auxiliou a fugir, fugiu do terceiro andar, pelo cano de descarga, o enfermeiro o levou para a Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde encontrou na doutrina espírita, o lenitivo para seus padecimentos.
Em 1957, conheceu Chico Xavier. O Damo chegou no centro espírita onde se encontrava o Chico Xavier, e ficou aguardando, enquanto o Chico fazia o atendimento geral, mas como estava demorando muito, o Damo resolveu ir embora, sem que tivesse falado seu nome para o Chico, este lhe disse quando havia levantado:
_ Damo, espere um pouco!
Após os atendimentos, o médium Francisco Cândido Xavier, aproximou-se do Damo e disse-lhe:
_ Damo, quanto tempo que eu te espero!
O Chico Xavier o orientou em vários pontos de sua vida, e lhe disse ainda que quando ouvisse o nome de Palmelo, corresse para essa cidade. Viajou pelo Brasil, ora aqui, ora ali, até que no dia 12 de outubro de 1958, chegou para ficar definitivamente em Palmelo-Goias. Recebido por Jerônimo Candinho e D. Chiquinha, esta se fez uma segunda mãe para ele, ajudando-o a superar suas dificuldades e direcionando seus passos, para o futuro que viria, repleto de trabalho e atividades mediúnicas, em nome de Jesus. Com a morte de Jerônimo Candinho, Damo assumiu a presidência do Centro Espírita Luz da Verdade, por ser na época o vice presidente. Foi presidente do Centro Espírita Luz da Verdade de Palmelo, por 26 anos, e nos dois últimos anos de sua existência, foi presidente de honra do Centro Espírita Luz da Verdade, pelos relevantes serviços prestados ao Centro Espírita e a comunidade Palmelina.
Damo casou-se em 31 de janeiro de 1970, com Vânia Arantes Damo, em Monte Alegre de Minas, e dessa união teve três filhos.
Médium clarividente e de efeitos físicos. Damo prestou serviço no campo de Palmelo, ao lado dos companheiros, por 51 anos. Pelos relevantes serviços prestados à comunidade palmelina, recebeu o titulo de cidadão palmelino, pela Câmara Municipal de Palmelo.

2 Respostas para “Damo, Divulgador e Médium Espírita.”

  1. Terezinha A Souza says on :

    Tenho escutado elogios quanto a seriedade e eficiencia do trabalho deste Centro.

  2. jose victor says on :

    grade vida a que Sr Damo teve junto com Dona Vania Arantes
    são pessoas especiais pra mim e pra toda minha familia
    adimiro imenso aos dois
    e destino traça as nessecidades eles foram pra palmelo
    pra ajuda e ofereçer ajuda sem ver aquem
    eu agradeço a DEUS por colocarem essas pessoas no mundo eu onde eu vivo que DEUS POSSA SEMPRE ESTA COM VCS …
    jose victor tavares da costa